Pinóquio
- Thays Weber
- 29 de abr. de 2017
- 3 min de leitura

O texto de hoje será sobre uma história clássica infantil, mas que nos diz muito sobre o evangelho: A história do Pinóquio. Gepeto era o carpinteiro que criou Pinóquio, cuidando de cada detalhe, escolheu seu nome e teve orgulho da obra que fez. Mais tarde pediu a uma estrela que transformasse sua criação em um menino de verdade, o que se tornou realidade por meio da Fada azul. Ela lhe deu o dom da vida, lhe orientou a escolher o caminho certo, e para isso nomeou o grilo falante para ser sua consciência: sempre que o Pinóquio precisasse dele, bastava assobiar. Gepeto orientou Pinóquio a ir para escola e foi o que ele pretendia fazer, até que no caminho encontrou João Honesto e Gedeão, que o convenceram a se desviar lhe dizendo que teria muito sucesso sem precisar trabalhar. Eles levaram Pinóquio para o dono de um show de marionetes, que lhe prometeu fama. Quando Pinóquio decidiu contar para seu Pai, o empresário trancou o menino em uma gaiola e disse:
- Essa é sua casa onde eu poderei encontrá-lo sempre que quiser. Você ganhará dinheiro pra mim e quando ficar velho servirá de lenha para o fogo.
Pinóquio pediu ajuda ao grilo falante, mas em meio ao seu desespero começou a inventar mentiras. E a história não para pôr aí, depois disso Pinóquio se desvia mais ainda do caminho, caindo na mão de uma pessoa que queria meninos burros e desobedientes para levar até a Ilha dos prazeres. A promessa era que lá haveria divertimento e jogos, o que levou nosso personagem a esquecer completamente de seu pai e de sua promessa de não voltar a mentir. O grilo falante tentava convencer Pinóquio a voltar para o caminho, mas ele estava influenciado por amizades ruins e acabou virando um burro de verdade.
Acidentalmente Gepeto acabou parando dentro da barriga de uma baleia. Quando Pinóquio o encontrou pulou em seus braços, se juntando a ele. Para escapar de lá fizeram uma fogueira que levou a baleia a espirrá-los para fora.
Depois dessa história toda, Pinóquio escuta a voz da Fada azul, que lhe dá uma nova chance e o transforma em menino novamente.
Ta, e o que isso tem a ver com o Evangelho? Assim como Gepeto, Jesus é o carpinteiro que nos criou, pensando em cada detalhe, nos dando um nome e tendo orgulho da sua criação. Da mesma forma que Pinóquio recebeu a vida pela fada, Deus soprou o fôlego de vida em nossas narinas e também precisamos escolher um caminho: a porta estreita ou a porta larga. Deus nos deu o Espírito Santo para nos ajudar em nossa conduta, temos fácil acesso a ele assim como acontecia com o grilo falante na história. Nós precisamos viver em santidade e obediência ao Pai para não nos desviarmos do caminho e não cairmos em cilada do diabo.
Até quando seremos marionetes na mão de Satanás? Até quando seremos controlados por ele, presos em uma gaiola?
Pinóquio entrou em desespero quando isso aconteceu, percebendo o risco de ser jogado no fogo quando não tivesse mais utilidade e isso é real na vivência cristã, o inferno é real!
Precisamos pedir socorro para o Espírito Santo e não mentir, sendo sinceros com Deus.
Até quando vamos ignorar a voz do Espírito Santo quando ele está nos convencendo do pecado?
Gepeto e Pinóquio, dentro da barriga da baleia, acenderam uma fogueira e considero isso um simbolismo da vida de oração, pois precisamos sempre recorrer ao Pai, independente das circunstâncias em que nos encontramos.
Pinóquio ouviu a voz da fada e se tornou um menino de verdade. Foi liberto de ser um boneco de madeira, pois havia uma promessa sobre ele.
E nós? Estamos ouvindo a voz do Senhor? Estamos sendo sinceros com Deus?
A verdade libertou Pinóquio de ser um boneco de madeira. Jesus é essa verdade que nos liberta para vivermos suas promessas sobre nós.
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